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ELETRENCEFALOGRAMA QUANTITATIVO EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: ANÁLISE DE FREQUÊNCIAS

Lineu C. FonsecaGlória M.A.S. TedrusMarcelo G. ChiodiJaciara Näf CerqueiraJosiane M.F. Tonelotto

• Arq. Neuro-Psiquiatr. 64 (2b) • June 2006 • https://doi.org/10.1590/S0004-282X2006000300005   

Para melhor compreender os mecanismos das dificuldades de aprendizagem é importante avaliar os parâmetros do eletroencefalograma e sua relação com os resultados da Escala Wechsler de Inteligência. Foram estudadas 36 crianças com queixa de dificuldade de aprendizagem. Eletroencefalogramas foram realizados durante a vigília e repouso, e os valores para poderes absolutos e relativos calculados. Os resultados foram comparados com os de 36 crianças saudáveis pareadas quanto à idade, sexo e escolaridade materna. No grupo com dificuldade de aprendizagem, os valores de potência absoluta (nas bandas delta, teta e alfa 1) e relativa (teta) foram maiores e o valor de potência relativa alfa 2 significativamente menor na maioria dos eletrodos em relação ao grupo controle . Houve alta correlação positiva nas crianças com dificuldades de aprendizagem entre a potência relativa alfa 2 e os valores verbais, de desempenho e de QI total. Esses achados eletroencefalográficos quantitativos em crianças com dificuldades de aprendizagem têm uma relação clara com medidas psicológicas e podem ser devidos à imaturidade cerebral.

PALAVRAS-CHAVE: EEG quantitativo; maturação do EEG; análise de frequência; conhecimento; quociente de inteligência

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