O eletroencefalograma – EEG, é um exame de coleta dos sinais elétricos do escalpo, podendo ser através de eletrodos em uma touca, para identificar o funcionamento cerebral. Um procedimento indolor, realizado com no mínimo 19 canais simultâneos, obedecendo a disposição do sistema internacional 10-20.
Impulsos elétricos fazem a comunicação entre as células nervosas, gerando potenciais de ação.
O eletroencefalograma (EEG) gera um traçado desse movimento oscilatório, também chamado de ondas elétricas. As ondas elétricas possuem uma morfologia típica, que é comparada com a coleta do escalpo do sujeito.
O profissional faz a leitura desse traçado comparando com padrões esperados e identifica as discrepâncias existentes nos sinais. É um exame que auxilia associar a atividade elétrica às disfunções no cérebro.
No EEG digital, o sinal elétrico ao ser captado no escalpo é digitalizado por um amplificador e enviado ao computador para ser processado em softwares avançados, os sinais são transformados em imagens e emitidos relatórios.
O sinal elétrico é captado de 19 canais simultâneos, o que oferece fidedignidade científica sobre o estado funcional do cérebro, pois não há perda de “time” em coletas consecutivas.
Além disso, fornece alto nível de resolução temporal, permitindo feedback em milissegundos. E, dentre os relatórios emitidos, temos o mapa topográfico, que permite na análise, apontar as regiões do cérebro que estão desreguladas em comparação a padrões esperados.
O EEG digital também chamado de EEG quantitativo-QEEG, orienta o profissional em busca de protocolos para regular as disfunções através de treinamento personalizado.
Como sabemos, os padrões de ondas exibidas no QEEG variam de acordo com seus níveis de consciência. Por exemplo, há frequência de ondas mais rápidas e mais lentas, que indicam seu estado, se acordado ou está dormindo.
Assim como, ondas elétricas na região do córtex pré-frontal, se rápidas, indicam processamento compatível com o funcionamento das funções executivas, se lentas, indicam processamento lento, que pode caracterizar atraso nas funções cognitivas.
A principal diferença entre o EEG comum e o mapeamento cerebral é que este último possibilita a visualização dos resultados na forma de imagens.
E, através da tecnologia computadorizada, o mapeamento elétrico cerebral permite identificar partes específicas do cérebro acometidas por patologias, otimizando o diagnóstico.
Lebedev & Nicolelis, 2006, afirmam: “O EEG é utilizado para inúmeras situações clínicas, sendo adotado, atualmente, uma estratégia de testagem da eficácia da técnica na modulação de processos psicológicos específicos e das redes neuronais que lhe são associadas.
Esta estratégia de segurança aplicada em conjunto com sofisticados paradigmas experimentais, tornaram o método válido e fidedigno nos processos de interface cérebro-máquina.”
Nesse sentido, utilizamos a Avaliação realizada com QEEG para aplicação das técnicas de regulação das ondas elétricas, por NEUROMODULAÇÃO E NEUROFEEDBACK GUIADO POR BANCO DE DADOS .
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