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NEUROFEEDBACK E TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE (TDAH) EM CRIANÇAS: CLASSIFICANDO AS EVIDÊNCIAS E DIRETRIZES PROPOSTAS

Martijn Arns1,2,3 ·  Não.  Richard Clark7 •  Marcos Trullinger8,9 ·  Roger de Beus10,11 ·  Martha Mack4,12,13 ·  Michelle Aniftos4,5,6

RESUMO

A medicação estimulante e a terapia comportamental são os tratamentos mais frequentemente aplicados e aceitos para o Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH). Aqui exploramos onde a intervenção clínica não farmacológica, conhecida como neurofeedback (NFB), se encaixa no continuum de tratamentos empiricamente suportados, usando protocolos padrão. Nesta revisão quantitativa, utilizamos uma versão atualizada e mais rigorosa das diretrizes da APA para classificar tratamentos “bem estabelecidos” e nos   concentramos na eficácia e efetividade dos   tamanhos de efeito (ES) e remissão, com foco nos efeitos a longo prazo. A eficácia e a eficácia são comparadas com a medicação e a terapia comportamental usando estudos de referência. Apenas serão incluídas revisões sistemáticas e  metanálises recentes, bem como ensaios clínicos randomizados e controlados (ECRCs) multicêntricos. Duas metanálises confirmaram a eficácia significativa dos protocolos padrão de neurofeedback para pais e professores classificaram os sintomas com um tamanho de efeito médio e efeitos sustentados após 6 a 12 meses.  Quatro ECRs multicêntricos demonstraram superioridade significativa em relação aos grupos de controle semiativos, com tamanhos de efeito médio-grandes no final do tratamento ou acompanhamento e taxas de remissão de 32-47%.   A eficácia em estudos abertos foi confirmada, não foram notificados sinais de viés de publicação e não foram notificados efeitos secundários significativos específicos do neurofeedback. Os protocolos padrão de neurofeedback no tratamento do TDAH podem ser concluídos como um tratamento bem estabelecido com tamanhos de efeito médios a grandes e taxas de remissão de 32-47% e efeitos sustentados, conforme avaliado após 6-12 meses.

Palavras-chave TDAH · Neurofeedback · Avaliação · Remissão · Tamanho do efeito

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