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RUMO A UMA NOVA DECLINAÇÃO DA NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA EM PSIQUIATRIA:  NEUROFEEDBACK POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL APLICADA A DISFUNÇÕES DE PROCESSOS EMOCIONAIS

J.-A.  Micoulaud-Franchi E.  Fakra ,M. Cermolacce.  Vion-Dury

0987-7053/$ – veja a matéria © de frente 2012

Elsevier Masson SAS.  Todos os direitos reservados.  DOI:10.1016/j.neucli.2011.12.002

RESUMO

A regulação emocional é um processo essencial para dar um caminho específico e singular às cognições e comportamentos específicos de um sujeito.   É também um processo envolvido na neurofisiofisiologia de muitos transtornos psiquiátricos   e na eficácia de certos tratamentos. No entanto, o manejo tradicionalmente se concentrou em critérios sintomáticos e não diretamente neurofisiológicos.  Propôs-se, portanto, ensinar os pacientes a modificar diretamente suas próprias atividades cerebrais, a fim de obter um efeito terapêutico pelas chamadas técnicas de neurofeedback, inicialmente desenvolvidas com base na eletroencefalografia (EEG-biofeedback).  As recentes possibilidades   técnicas de ressonância magnética funcional (fMRI) permitem a aquisição em tempo real e abrem novas perspectivas para uso em neurofeedback.

Isso parece particularmente interessante na regulação emocional, que desempenha um papel central na etiopatogenia psiquiátrica, especialmente na depressão. e ansiedade. É possível elaborar novas estratégias terapêuticas e pesquisas para abordar diretamente os processos neurofisiológicos de regulação emocional, integrando as atividades neurofuncionais de um sujeito. Essas perspectivas parecem estar alinhadas com o projeto de neurofenomenologia, que se propõe a estabelecer vínculo entre experiências subjetivas e medidas neurofisiológicas objetivas.

PALAVRAS-CHAVE: Ressonância Magnético funcional em tempo real; Neurofeedback;  Regulação  emocional  

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